Uma vez ao ano, as ruas de Tauá viram palcos para artistas brasileiros e estrangeiros que vêm à cidade para o Festival dos Inhamuns de Artes Cênicas, um projeto de artes integradas realizado também em Arneiroz, município vizinho. O Festival traz espetáculos nas modalidades teatro, dança, circo, bonecos, performances e outras linguagens afins. A média de público é de 15 mil pessoas que ocupam todas as áreas da cidade que recebem apresentações.
A primeira edição foi em 2005, dentro de uma política estruturante da secretaria estadual da Cultura da época e a partir de 2010 passa a ser gerido pela produtora local Arte Jucá. Em 2023, o Festival vai para a 14ª edição com programação prioritariamente aberta em espaços públicos, mas conta também com espetáculos em locais fechados com a Casa Criativa.
Além do caráter subjetivo de promover o acesso à arte e à cultura, o Festival dos Inhamuns de Artes Cênicas movimenta a economia local uma vez que é cada vez maior o número de pessoas que vêm de outras cidades e estados ao evento. O Festival tem até uma moeda própria: o jucá. Ela funciona em pontos credenciados.
Como toda grande produção, o Festival começa meses antes do momento em que o público senta para ver um espetáculo. Planejar, captar recursos, trabalhar a logística e a divulgação são apenas algumas das etapas. E quanto mais perto fica, mais novidades: o público pode participar de oficinas sobre as linguagens artísticas do evento, gratuitas e espalhadas nos dois municípios.
